Supostamente algo me grita, me borbulha a alma, me polvilha a cara.
Quantas teorias! Quanta contradição!
Implicam tanto, mas não se aplicam.
Não aplicam o aplique.
Não aplicam a teoria.
Não aplicam a vida.
Eu vou explodir a caixa de Pandora,
Tomar um Pondera,
Ponderar as ideias,
Ponderar o imponderável.
Tornar-me quem sou,
Um Pandora!
Um trágica criatura de canto solitário.
Só tenho a mim.
Sou minha maior inimiga, a mais cruel.
Eu crio os monstros.
Eles me matam todos os dias.
Me alimentam, me irradiam
Me torcem, me enterram
Me elevam e me envolvem.
Quem sou eu, senão esse ser tosco, fútil?
Que morre de amores inventados,
Que vive de paixões pré-falidas, saprófagas.
Que não acredita nas palavras, mas nos olhos
Na pupila que dilata, na amplitude dos movimentos
No nariz que mostra que respira com maior ou menor intensidade.
Leio você!
Leio seus gestos, suas mentiras
Sua falta de tato
Seus olhos petrificados a pensar no latilabro amado.
Contato com tato, meu amor.
Tenha tato no trato.
Não me revele você!
Sofra só, se exploda!
Dane-se com suas alegrias.
Não me mace para que eu não te asse
E te coma de uma vez só.
Initerpretável!
Você não é você
E eu não sou sou.
Estou supostamente alguma coisa.
Maria Sardônica
"Quando nasci, nasci nu
ResponderExcluirignaro da colocação correta dos dois pontos,
do ponto e da vírgula, e principalmente das reticências (como toda gente, aliás...)"
Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se pediu, agüenta...
Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Não tá bom, melhora...
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Use sua chance...
Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Corra atrás da lebre...
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Quer saber, apure...
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta
Não se submeta...
*ea..
Tá cansada, senta
ResponderExcluirSe acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se pediu, agüenta...
Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Não tá bom, melhora...
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Use sua chance...
Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Corra atrás da lebre...
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Quer saber, apure...
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta
Não se submeta...
Um beijo rosa flor